Imágenes en disputa: fotografía y política en Brasil durante la Segunda Guerra Mundial

Autores/as

  • Ana María Mauad Universidade Federal Fluminense
  • Mauricio Lissovsky Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35305/aeh.vi41.434

Resumen

En 1939, tras el inicio de la Segunda Guerra Mundial, la política de no concordancia adoptada por el gobierno Vargas, bajo el Estado Nuevo, puso las imágenes en la disputa. El conflicto ideológico entre democracia y fascismo se demostró en fotografías que también capturaron las transformaciones sociales y culturales de la época, con nuevas percepciones discordantes sobre lo que debería ser Brasil como país en el escenario del hemisferio occidental. El artículo analiza dos lados de ese período de conflicto por medio de las imágenes: de un lado, el país blanco, masculino y ordenado, demostrado en las fotografías del Ministerio de Educación y Salud (MES), producidas por fotógrafos alemanes refugiados contratados por el gobierno para producir el monumental álbum de propaganda que se llamaba Obra Getuliana; de otro, un país lleno de vida, místico, sexualizado y carnavalizado, fotografiado por la prensa estadounidense, como los corresponsales de la revista Life y algunos contratados por el Departamento de los Estados Unidos, entre ellos, Genevieve Naylor. Designada por el Office of Inter-American Affairs, su misión era retratar Brasil como un buen vecino y persuadir al público estadounidense de que los brasileños, en su día a día, estaban mucho más cercanos del liberal "american way of life" que de la rígida disciplina fascista.

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Publicado

2024-12-23

Cómo citar

Mauad , A. M., & Lissovsky, M. (2024). Imágenes en disputa: fotografía y política en Brasil durante la Segunda Guerra Mundial. Anuario De La Escuela De Historia, (41). https://doi.org/10.35305/aeh.vi41.434